Monday, December 26, 2011

2011 - irmão Oswaldo Zinatto


na foto acima, o casal Ginatto meus cunhados


Meses atrás, quando resolvi postar homenagens aos falecidos de minha familia e amigos próximos, fiz uma avaliação das separações que este ano de 2011 nos forçou. Me lembro de ter escrito que esperava que o ultimo trimestre do ano não nos fizesse mais alguma surpresa. E, infelizmente nos fez. Perdemos duas pessoas, que mesmo atualmente não sendo assim tão próximas, um dia marcaram minha vida. Primeiro o irmão Oswaldo Zinatto, um bom homem. Um dos líderes pioneiros da Igreja no interior do estado. Depois dele, há poucas semanas atrás foi a vez do boníssimo Marcos Prieto. De ambos guardo excelentes lembranças, e pretendo relatar ao menos uma pequena história envolvendo cada um deles. Neste post, falarei do irmão Zinatto, e em outra hora conto minha experiencia com o Elder Prieto, com quem convivi por poucos dias no Ramo de Fortaleza, quando ambos servíamos como missionários, no longínquo Julho de 1977.
Em 1975, eu estava com 18 anos recém-completados, e fui a uma Conferencia do Distrito de Araraquara, desta vez realizada em Ribeirão Preto. Meu Presd. do Ramo, Waldemar Chrispim me disse que eu seria entrevistado pelo irmão Zinatto, então o Presidente do Distrito para ser ordenado ao oficio de Elder. Na época eu costumava estar sempre espiritual, fazia geralmente diversos jejuns voluntários, e mantinha um contato muito próximo do Pai Celestial através das escrituras e orações. Mas quando o Chrispim me falou do avançamento ao Sacerdócio de Melquisedeque, estávamos já de saída no ônibus pra Ribeirão, eu não me senti bem com aquilo. Sentia que não estava pronto, que não havia me preparado adequadamente para um evento de tanta importância. Sequer tinha jejuado, mas aceitei o que ele me disse e fiquei com um sentimento de inadequação, frustração. Mas para minha satisfação, quando eu ia subindo a escadinha que levava ao escritório do sobradinho no fundo da Rua São Sebastião, o Presidente Zinatto me olhou lá de cima, e fez com a mão o sinal de que eu nem precisava subir, que ele iria deixar a minha entrevista para a próxima Conferencia. Fiquei aliviado, soube na hora que era a resposta a uma oração que eu sequer tivera coragem de proferir! Este episódio serviu para fortalecer o meu testemunho no Sacerdócio Maior, na revelação, na linha de autoridade dos oficiais presidentes deste Sacerdócio.
Eu já o conhecia, me lembro de ter ido algumas vezes a casa da familia Zinatto, um apartamento bem na praça da Republica em Ribeirão, tinha amizade com os filhos Márcia e Dalton. Depois de 1986, quando a Estaca foi dividida e criada a Estaca Ribeirão |Preto nunca mais tive contatos frequentes com ele, embora o visse em esporádicas comemorações familiares, pois a vida nos colocou familiares em comum, Dalton, Valquiria, filhos e netos...

1 comment:

constante said...

Olá jrdonato , eu sou o filho da Márcia Ginatto , meu nome é João Matheus Ginatto Constante , eu vi o que você escreveu e não tinha como não me emocionar , quero conhece-lo , hoje tenho 16 anos , conheço muitos Zinattos e Ginattos , se quiser conversar mais , me adicione no facebook , meu nome lá é João Matheus Ginatto Constante. abraço. :)